Barral: “Fechar categoria tira o brilho do Jiu-Jitsu”

Por Erik Engelhart

Foto Eduardo Ferreira

Bicampeão mundial de Jiu-Jitsu, Rômulo Barral é mais um atleta de renome que está de volta aos tatames, a exemplo de Xande Ribeiro. Rominho já garantiu presença no Pan Americano de Jiu-Jitsu, que acontece entre os dias 29 de março e primeiro de abril, em Irvine, na Califórnia e está com sede de competição.  

Atualmente, Rominho mora nos Estados Unidos e comanda sua própria academia em Los Angeles e sonha com a profissionalização do Jiu-Jitsu, que para ele deve vir dos atletas.

“Claro que faixa-preta tem que lutar, não gosto muito desse negócio de fechamento de categoria, isso faz com que o evento perca o brilho. No MMA é diferente, rola soco na cara, mas no Jiu-Jitsu não, então não tem porque não lutar. Se dois atletas da mesma academia chegaram na final, os dois merecem lutar pela chance de ser campeão. Sem fazer a final, o atleta não  tem o mesmo gosto do campeão e todos sabem disso... Não existe dois primeiros lugares”, disse.

Em mais uma campanha que pode revolucionar a arte suave, Rominho pede à CBJJ a realização de exames antidoping no Jiu-Jitsu.

“Com certeza seria bem interessante o antidoping no nosso esporte, que é de alto rendimento. Deveria haver pelo menos nos finalistas da faixa-preta, até hoje não sei o que impede, mas com certeza é algo viável de se fazer”.